sexta-feira, 15 de maio de 2009

O melhor amigo do homem

Desde tempos remotos, o cão é considerado pela maioria dos criadores como o seu melhor amigo. Talvez seja, porque é uma relação recíproca, tanto da parte dos criadores como do cãozinho. Isto vale também para a pessoa que tem seu bichinho em casa.

Se bem tratado, tanto na alimentação, cuidados com a higiêne , saúde e principalmente o carinho, você terá com certeza um aliado.

É muito gratificante você ver a alegria do seu cãozinho, seja lá a raça e tamanho, quando você chega em casa e ele pula, roda em sua volta, late, demonstrando que está feliz. Para quem gosta de vê-los assim, também é uma alegria, pena que algumas pessoas não têm essa consciência e muitas vezes, descuidam de seus animais, abandonam e por vezes até judiam.

Hoje em dia, graças a pessoas que se envolvem em alguns projetos, pensando na melhoria de vida desses animais, muito são resgatados das mãos daquelas pessoas que não estão nem aí com eles.

Cães que choram ou latem quando estão sozinhos em casa fazem isto por puro sofrimento, isto acontece com aqueles que passam muito tempo sozinhos. Para que eles possam aliviar o estresse e a tensão que sentem, então procuram correr, latir, roer, cavar, pois, são animais que precisam de convívio social, ou seja, precisam da companhia de outros cães e pessoas.

Para você conhecer melhor o comportamento do seu cão, existem alguns livros como por exemplo: Treine seu cão - Manual Completo da Editora Globo, dos autores Bruce Fogle e Patricia Holden White com tradução de Evelyn Kay Massaro contendo 176 páginas para você aprender como lidar com seu cão. Existem também vários produtos para esses incríveis bichinhos à venda nos Pet Shop espalhados pela cidade, bairros, etc. São tantos os produtos, tantas as variedades que você fica encantado, roupinhas, caminhas, biscoitos, palitinhos sem corantes, conservantes ou sabores aritificiais, osso de rótula durável e atraente para cães de médio e grande porte sendo mais macio que o osso de canela, também dura bastante e outros tantos produtos.

A VACINAÇÃO É A GARANTIA DA SAÚDE NO FUTURO E MENTE MENOS GASTOS

Muitos filhotes de cães adoecem e morrem por não haver sido vacinado. Portanto, vacinar é um investimento na saúde de seu cão.

Mantenha atualizada a carteira de vacinação do seu cachorro.

Fonte: www.viaki.com/home/animais/cao.php

Dicas para Cuidar Seu Cachorro no Verao

Verão é a estação para você e seu cachorro desfrutarem do sol e passear ao ar livre, mas juntamente com a diversão a estação pode oferecer algumas situações que podem colocar em risco a sáude de seu cachorro. Tomando precauções você pode evitar que algo errado aconteça. O seucachorro.com.br dá aqui algumas dicas para seu animal de estimação passar um verão numa boa:


Em dias de tempo bom você pode querer levar seu animal com você no carro enquanto for viajar. Mas durante um dia de calor, o interior do seu carro pode chegar a 120 ° em questão de minutos, mesmo se você estiver estacionado na sombra. Isto pode significar problemas reais para animais deixados no carro. Cães e gatos não perspiram e só conseguem dissipar calor por respiração rápida e através das lonas de seus pés. Animais que são deixados em carros quntes mesmo brevemente podem sofrer de calor exagerado, insolação, danos cerebrais, e podem até mesmo morrer. Não pense que só porque você demorará "só um minuto" que o animal estará seguro durante a sua ausência, até mesmo o ar condicionado do carro com o motor desligado não é saudável para o seu animal de estimação. Para evitar qualquer hipótese de que o animal vai sucumbir ao calor de um carro no Verão, não se esqueça de optar pelo mais seguro, deixando seu animal refrescado e acomodados enquanto você estiver na estrada. E se caso você ver um animal de estimação em um carro sozinho durante os meses de Verão, alerte alguém próximo onde o carro está estacionado. chame alguma ajuda imediatamente.

É muito perigoso e, em alguns estados ilegal, dirigir com um cão na traseira de uma pick-up ou caminhão. Não só podem voar detritos e causar lesões graves, mas um cão pode ser jogado em involuntariamente se o condutor der uma freada, curva acentuada, ou seja atingido por um outro carro.Cães devem andar ou na cabine (em um cinto ou usando um assento com cinto para cães).

Verão muitas vezes é um momento em que as pessoas fertilizam seus gramados e trabalham em seus jardins. Mas cuidado: Plantas comestíveis, fertilizantes, inseticidas podem ser fatais se o animal ingerir. Além disso, mais de 700 plantas podem produzir fisiologicamente substâncias tóxicas, em quantidade suficiente para causar efeitos nocivos aos animais.

Se seu animal de estimação se perder uma coleira com identificação será muito importante.

Animais e piscinas são sinais de perigo, impedindo o livre acesso de seu animal à piscina e supervisionar é muito importante.

Se você planeja viajar com seu animal durante o Verão, se programe com antecedência. Muitas companhias aereas têm compartimentos para animais, e a maioria dos trens e navios não permitem animais que não sejam animais de serviço.
Animais necessitam exercícios mesmo quando é quente, mas um cuidado especial deve ser tomado com cães idosos. Em dias muito quentes, limite os exercícios pela manhã , ou a tardinha. Saiba que o asfalto fica muito quente e pode queimar as patas de seu animal.

Outra ameaça são as pulgas e carrapatos. Use tratamentos recomendados pelo seu médico veterinário. Alguns produtos podem ser tóxicos, mesmo quando utilizado de acordo com as instruções.

Animais podem obter queimaduras de sol também, e seu animal pode precisar de bronzeador em seu nariz e orelha. Animais de cor clara, com narizes ou de cor clara, são particularmente vulneráveis às queimaduras solares.

Não leve seus animais de estimação para eventos com muitas pessoas, como shows ou feiras.Os ruídos altos e multidões, combinado com o calor, podem ser estressantes e perigosos para animais de estimação.


No calor do verão seu animal pode sofrer de calor extremo e insolação. Estas condições são muito graves e podem causar a morte de seu cachorro. Você deve estar ciente dos sinais de estresse térmico, o que poderia incluir respiração rápida e ofegante , olhos vidrados, um pulso rápido, vômitos, ou língua muito vermelha ou roxa. Caso perceba algum desse sintomas você precisa imediatamente medir a temperatura corporal de seu animal. Mova seu animal para a sombra e aplique água ao longo do seu corpo, que gradualmente irá diminuir sua temperatura corporal. Aplique toalhas frias ou bolsas de gelo na cabeça, pescoço e peito apenas. Deixe que seu animal beba pequenas quantidades de água ou lamba cubos de gelo. Mais importante ainda, consultar um veterinário imediatamente.

Fonte: www.seucachorro.com.br

Seja o lider do seu cao

Para se tornar o líder de seu cão, é preciso conquistar seu respeito. Se a dominação foi feita com agressividade ou com base na violência, será apenas uma questão de tempo até que o cão se sinta mais forte e o desafie. Dependendo do temperamento do cão, estes desafios podem se tornar cada vez mais corriqueiros.

Não é preciso grande coisa para conquistar o cão. Ele quer ser conquistado. Muitos cães criados dentro de casa nem sabem liderar, principalmente humanos. Para liderá-los, basta deixar claro quem tem o controle das coisas. Por exemplo, é preciso que o cão saiba que a posse das coisas é sua, não dele. Não se pode aceitar, nunca, que o cão pegue algo para si. Tudo é o líder.

Se o cão tem uma bolinha, pegue-a e mostre que ele só terá acesso à ela se você permitir. Para isso, é fundamental que não se recue diante de um rosnado ou mesmo de uma mordida. Vale lembrar que dentro da matilha, os cães dão "mordidas educativas", que tem o objetivo de assustar, mas não machucar. Assim, se teu cão te der uma dentada, não recue, ele só quer te assustar. Se você for assertivo e não recuar, então ele vai recuar.

Mais uma coisa, não entre nas regras de desafio do cachorro. Ele vai tentar encarar você, vai rosnar e crescer os pelos das costas. Tudo para intimidar. Ignore, ou melhor finja ignorar. Você deve agir como se o cão não o estivesse desafiando. Ao perceber que você não vai lutar com ele, o cão vai preferir tentar interagir de maneira não agressiva*.

Os cães não conhecem espécies. Não conhecem raças, nem têm preferências pré-definidas. Eles dividem o mundo mais ou menos assim: seres da matilha (cães ou não) acima dele na hierarquia, seres da matilha abaixo dele na hierarquia e presas.

Se o cão não for conquistado, você terá um animal obedecendo somente na sua presença e, pior, sem nenhuma confiabilidade. Ele pode se voltar contra você a qualquer momento. Ou por reparar um momento de fraqueza e resolver se tornar líder, ou por ser pressionado demais e, como todos os animais, seu medo chegar a limite. Quando encurralado, até o camundongo ataca.

*Estas dicas valem para os cães da sua matilha ou que entraram nela com consentimento. Não ache que vai poder encontrar um cão estranho, na casa dele e virar seu líder em dez minutos. É mais fácil que assim você vire presa.

Fonte: www.amigocanino.blogspot.com

Confira dicas para encontrar o cao ideal

Comprar um cachorro exige responsabilidade. Confira abaixo dicas para encontrar o cão ideal.


Cuidados ao comprar
- Em primeiro lugar, considere aspectos como espaço físico e tempo disponível para cuidar do cachorro. Lembre-se de que o animal é um ser social e precisa interagir com seu dono.

- Leve em conta o sexo do animal. Machos tendem a urinar para demarcar território e, geralmente, são mais agressivos. Já as fêmeas entram no cio a cada seis meses, dependendo da raça, e podem engravidar ou sujar a casa com secreções nesse período. A castração pode resolver o problema.

- Comprar filhotes facilita. Quanto menor a idade, mais facilmente os cães são condicionados e não criam vícios. Mas lembre-se de que eles destroem objetos no primeiro ano de vida.

- Cães SRD (sem raça definida) são uma opção, mas leve em conta que é difícil prever o quanto vão crescer e como será o seu comportamento. Essa previsão é mais fácil em animais de raça pura.

- Compre o animal em um canil de confiança. De preferência, consulte antes um veterinário para ajudá-lo na escolha da raça mais adequada.

- Certifique-se das condições de saúde do cão ao adquiri-lo. Confira se já está vacinado e leve-o para avaliação em um veterinário.

Raças

Para crianças
O cão deve ter temperamento dócil e porte pequeno ou médio, para não derrubar ou machucar as crianças. Prefira animais jovens, pois os mais velhos são menos tolerantes a brincadeiras. Animais de pelagem longa também podem se irritar com os puxões da meninada.
Beagle
Boxer
Buldogue Inglês
Buldogue Francês
Cocker Spaniel Inglês
Collie de pêlo curto
Labrador
Poodle
Terrier Brasileiro (Fox Paulistinha)

Para espaços pequenos
Os cachorros ideais devem ter porte pequeno e, de preferência, pêlo curto, para facilitar a higiene. Se a pessoa mora em condomínio, o ideal é evitar animais que latem muito, como é comum em raças menores. Em casos extremos, um adestrador pode resolver o problema.


Buldogue
Buldogue Francês
Dachshund
Poodle toy
Schnauzer miniatura

Para pessoas carentes
São cães muito dependentes de carinho e afeto. Têm uma ligação forte com seus donos, a ponto de rodeá-los e, em alguns casos, até pedirem colo. São ideais para quem busca afagos e atenção do seu pet.
Lhasa Apso
Maltês
Poodle
Shih Tzu
Yorkshire Terrier

Independentes
São cachorros que não gostam de ficar junto aos seus donos o tempo todo. Têm um temperamento mais autônomo e valorizam o seu espaço. Mas, cuidado: algumas raças, como a Akita e a Chow Chow, também tendem a ser agressivas.
Akita
Basset Hound
Chow Chow
Husky Siberiano

Tranqüilos
É o caso de animais menos ativos fisicamente, ideais para quem não gosta de muita festa e agitação. Geralmente, são de raças de portes maiores, pois os cães pequeninos são naturalmente mais "acelerados".
Basset Hound
Collie
Dálmata
Weimaraner

Ativos
Esses animais são agitados e precisam de exercícios físicos diários para se manterem em forma e não ganharem sobrepeso. São companhias ideais para quem gosta de correr e caminhar com regularidade.
Border Collie
Cocker Spaniel
Dogue Alemão
Golden Retriever
Labrador
Mastiff
Pastor Alemão
Springer Spaniel Inglês

Para garantir a segurança
Os cachorros mais adequados têm como característica a defesa territorial e um porte físico maior, garantindo-lhes força e poder de intimidação. Algumas raças, como a American Pit Bull, podem ter temperamento instável e não são indicadas para crianças
American Pit Bull Terrier
Bull Terrier
Dobermann
Pastor Alemão
Rottweiler
São Bernardo

Fonte: veterinária Tânia Parra Fernandes, da Universidade Metodista.

Cuidados com a saude mental do seu cachorro

* Passeie com ele pelo menos duas vezes ao dia.

* Aproveite o seu tempo livre e finais de semana para brincar, correr e exercitar bastante o seu animal. Existem vários parques públicos que aceitam a presença de animais.


* Mantenha o cachorro sempre perto da sua família. A interação com humanos é a melhor coisa que podemos fazer pelos nossos peludos.

* Mantenha o treinamento do seu cachorro em dia.

Fonte: www.portalms.com.br

Como cuidar de cachorro

Como cuidar de cachorro? Essa é a pergunta que muita gente se faz, quando ganha seu primeiro animal de estimação. Muita gente diz, que a tarefa é bastante simples. Porém, há alguns cuidados importantes que alguém precisa tomar com o seu cão.


Lugar para Dormir
Dê um local adequando para que ele durma. Ele acostumará com esse canto, por isso se você deixar ele dormir em seu quarto ou sala, poderá ter um cachorro habituado em descansar dentro da sua casa.

Educação
O uso da violência, pode deixar fazer seu cachorro se tornar violento. Portanto, tente apenas usar o tom de voz para mostrar quando você está bravo.

Higiene

Defina um lugar, para que o seu animal de estimação possa “aliviar” tranqüilamente.

Dê banho uma vez por semana, com xampu apropriado para cães.

Lazer
Leve o seu cachorro para passear freqüentemente, afinal ele precisa se exercitar. No entanto, tome cuidado nos dias quentes, pois ele pode machucar ou ter rachaduras nas patas ao caminhar em asfalto extremamente quente.

Saúde
Vacine seu cão, e leve ao veterinário pelo menos uma vez por semestre para conferir se tudo está bem.

Ração
Alimente seu cachorro com ração de boa qualidade, e dependendo da raça do animal use a ração mais adequada com o tipo dele.

Tome cuidado com comida para pessoas, pois alguns alimentos podem causar indigestão como a cebola, o alho, o café, o chocolate e as bebidas alcoólicas. Para saber mais, clique aqui.

Pulgas
Tente evitar o contato do animal, com lugares propícios de adquirir pulgas. Depois, dê banhos semanais com sabonetes anti-pulgas. Para finalizar, use o remédio chamado “Frontline”. Contudo, caso nenhum dos métodos mecionados acima funcione, ou se o seu cão é alérgico a pulas, procure um veterinário.

Fonte: www.osacarolha.info

Dicas para cuidar do seu cão

Cuidados Especiais

- Deve existir um lugar coberto para abrigar os filhotes da chuva, do sereno e do excesso de sol;

- Exposição diária ao sol ( importantíssimo principalmente quando filhote);

- Deverão existir duas vasilhas: uma para água ( que deverão ser mantida sempre fresca) e outra para o alimento ( de preferência suspensa por um tripé - do tipo para vasos - com aproximadamente 30 cm de altura do chão);

- Brinquedos: bola de couro vazia, ossos de couro, bonecos de plástico, bola de tênis, pedaço de osso bovino cozido (não esqueça: estão trocando a dentição e querem morder);

- Ração: de boa qualidade, de preferência use sempre aquela que o cão já está acostumado a comer, e em caso de mudança, nunca faze-la de forma brusca. Deverá ser gradativa e com indicação do veterinário, póis poderá não se acostumar à nova ração, tendo diarréias ou recusando seu consumo;

- Estrados de madeira: para evitar o contato com o frio e a umidade, principalmente;

- Jornal: enquanto filhote, acostumá-lo sempre a fazer suas necessidades tanto no jornal quanto na grama ou areia;

- Escova: conforme orientação do veterinário, escolha o tipo mais apropriado para a escovação, que deverá ser feita a cada 3 ou4 dias;

Lembrar sempre que uma clínica veterinária é um local, tanto dentro quanto em volta (calçada e arredores), onde circulam cães com os mais diversos tipos de doenças, portanto, é importante tomar os seguintes cuidados:

- Nunca deixar seu cão rondar pela sala de espera;

- Aguardar sempre no carro e levar o cão direto para a mesa de consulta( que deverá estar desinfetada), evitando assim, acidentes tais como: doenças epidêmicas, mordidas, etc;

O veterinário é a pessoa mais recomendada para orientação quanto à vacinação, vermífugos, cálcio, exercícios e cuidados gerais. Evite a auto medicação


Hábitos Saudaveis

- Exercitar o cão, seguindo as orientações do veterinário para cada idade do cão (evite o exagero);

- Notar se o filhote está brincando, correndo, alegre, comendo e bebendo. Se notar qualquer sinal de tristeza, falta de apetite, diarréia ou vômito, consulte o veterinário imediatamente;

- Observar diariamente a forma e o odor das e urina ( a presença de alguns tipos de vermes são, às vezes, visíveis nas fezes);

- Evitar deixar o filhote na cluva e no sereno forte ( após às 21 horas aproximadamente, recolhê-lo para seu abrigo noturno);

- Enquanto filhote o cão necessita de muitos cuidados e de uma vigilância constante, pois desconhece o perigo (se não se preocupar em vigiá-lo, ele poderá estar preso, mexendo com objetos inadequados, e nestas situações devemos ajudá-lo com tranqüilidade);

- Acostumá-lo gradativamente ao barulho, pois sendo um filhote e com uma audição aguçada, nem sempre se acostuma facilmente ao estouro de bombas e outros barulhos;

- Antes de seis meses de idade ou pelo menos até um mês após o término das vacinas, os filhotes devem permnecer em seu ambiente, não saindo para outro local ( casa de amigos, passeios em locais públicos e situações semelhantes). Evitar contato com outros cães tanto da rua, como de parentes e amigos, sendo eles filhotes ou adultos;

- Bastante sol, carinho e atenção, são palavras chaves para quem quer ver o filhote crescer saudável;

- Não esqueça que o filhote é como uma criança em desenvolvimento, faz muitas travessuras ao longo de esu crescimento;

- Só dê banho em seu filhote seguindo as orientações do seu veterinário. DICAS: Em dias quentes, use shampoos apropriados e com algodão nas orelhas. É importantíssimo evitar o vento ou mudança de temperatura.

Fonte: www.fortunecity.com

Sarnas

Tanto animais que vivem dentro de casa, como aqueles que vivem no ambiente externo podem apresentar várias formas de sarnas.

As sarnas mais comuns em cães são: otodécica, sarcóptica e demodécica. Os proprietários de pets devem estar sempre atentos aos sintomas característicos e procurar um médico veterinário quando há suspeita de ocorrência dessas doenças.


Sarna Otodécica

O que é?
A sarna otodécica é uma parasitose que acomete cães e gatos, causada pelo ácaro Otodectes cynotis, que vive na superfície da pele, provocando lesões e otite. A transmissão ocorre pelo contato direto, sendo altamente contagiosa entre os animais.

Sinais clínicos
Animal balança a cabeça e coça a orelha, provocando escoriações. Otite externa com secreção e grande irritação local. Lesões podem estar restritas ao canal auditivo externo ou atingir outras partes do corpo, acarretando dermatite ao redor das orelhas, pescoço e cabeça.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados e em exames específicos realizados pelo médico veterinário. Através do exame otoscópico é possível identificar os ácaros adultos no canal auditivo do animal. O exame microscópico da secreção do ouvido (cerúmen) permite a visualização das formas imaturas do ácaro aí presentes.

Tratamento
O tratamento da sarna otodécica deve ser feito sob orientação do médico veterinário.

Obs: por se tratar de uma doença contagiosa, recomenda-se isolar o animal com sarna dos animais sadios, até sua cura total.

Sarna sarcóptica

O que é?
A sarna sarcóptica é uma parasitose que acomete cães e gatos, causada pelo ácaro Sarcoptes canis, que vive na superfície da pele provocando lesões. A transmissão ocorre pelo contato direto, sendo altamente contagiosa entre os animais. A sarna sarcóptica é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem, causando coceira intensa principalmente nas regiões do corpo em que a pele é mais quente (dobras e áreas de atrito da pele com o elástico de roupas).

Sinais clínicos
Coceira intensa, que piora ainda mais em alta temperatura ambiente. Formação de crostas espessas, infecção secundária e erupções avermelhadas na pele. Queda de pêlos.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados e em exame específico realizado pelo médico veterinário. Faz-se raspado de pele para identificação do parasita ao exame microscópico. A coleta de material para raspado de pele deve ser preferencialmente das regiões de predileção do ácaro, como ponta da orelha, abdômen, cotovelo e patas.

Tratamento
O tratamento da sarna sarcóptica deve ser feito sob orientação do médico veterinário.
Obs: por se tratar de uma doença contagiosa, recomenda-se isolar o animal com sarna dos animais sadios, até sua cura total.

Sarna demodécica

O que é?
A sarna demodécica é uma parasitose que acomete principalmente cães, causada pelo ácaro Demodex canis. Esse parasita é residente normal da pele de cães e está presente em pequeno número na pele de cães normais. A pele dos animais com sarna demodécica favorece a reprodução e crescimento exagerado desses ácaros, provocando a doença. A transmissão ocorre através do contato direto da fêmea com os filhotes durante a amamentação já nos 2 ou 3 primeiros dias de vida. Ácaros podem ser identificados nos folículos pilosos de filhotes com apenas 16 horas de idade. Essa doença tem caráter hereditário e está relacionada à queda de resistência dos animais.

Sinais clínicos
Sarna demodécica localizada:

* Mais comum na face e nos membros anteriores.
* A maioria dos casos ocorre em filhotes de 3 a 6 meses de idade.
* Ocorrem pequenas áreas com queda de pêlos e descamação da pele.
* Geralmente resolve espontaneamente em aproximadamente 30 dias.

Sarna demodécica generalizada:

* Inicia-se na forma localizada e se agrava para a forma generalizada.
* Abrange extensas áreas do corpo, principalmente cabeça e membros.
* Ocorre descamação e formação de crostas na pele e perda de pêlos.
* Pode haver infecção secundária de pele.

Diagnóstico
A sarna demodécica é diagnosticada pelo médico veterinário através dos sinais clínicos e raspado profundo de pele para detecção do ácaro.

Tratamento
O médico veterinário irá determinar o melhor tratamento de acordo com o animal e a evolução da doença.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Queda de Pelo

É de conhecimento geral que o aspecto da pelagem reflete o estado de saúde dos animais domésticos. Quando um cão apresenta queda de pêlos pode ser um fenômeno normal ou, um sintoma de alguma doença que convém diagnosticar rapidamente.

Os pêlos nascem ligados à epiderme e apresentam um ciclo de crescimento característico. No cão, não aparecem dispostos isoladamente, existindo, às vezes, vários pêlos que saem do mesmo canal folicular, formando um pequeno agrupamento, no qual geralmente se pode distinguir um pêlo grosso e duro e vários pêlos mais curtos e ondulados. Na realidade, existem muitas classes de pêlos, e o tipo de pelagem depende precisamente da sua combinação.

A densidade do pêlo não é uniforme em todo o corpo. E muito denso nas espáduas mas tornase ralo no esterno, barriga, face interna das coxas e em volta das orelhas. Esta diferença é particularmente perceptível nas raças de pêlo liso (Pincher, Dachshund). Quando acontece uma anomalia no crescimento dos pêlos, essas áreas de fraca pilosidade são as primeiras a revelar os Sintomas da doença, mesmo que esta atinja toda a pelagem.

A MUDA

A muda é um fenômeno fisiológico que, em condições normais, ocorre duas vezes por ano. Está estreitamente relacionada com o crescimento dos pêlos e a suspensão do seu desenvolvimento, duas fases cujos fatores determinantes não são conhecidos com exatidão, embora, ao que parece, a duração do dia desempenhe neste processo um papel essencial.

Quando começa? Quando tempo dura?

No cão existem, portanto, dois períodos de crescimentos do pêlo.

O primeiro começa com o grande aumento de horas de sol que se verifica na primavera. E o chamado período da muda da primavera, que acaba com a formação de uma pelagem curta e pouco densa, a pelagem de verão.

O segundo período inicia-se quando os dias ficam mais curtos. Corresponde à muda de outono, dando lugar á formação da pelagem de inverno, mais espessa, comprida e grossa.

Estes fenômenos registram variações de animal para animal. Alguns cães mudam lentamente durante o período longo, enquanto que em outros essa fase dura poucas semanas. No primeiro caso, tem-se a impressão que o cão perde pêlo sem cessar, ao passo que no segundo, a muda dá ao animal um aspecto miserável, que evidentemente é passageiro, com os pêlos caindo em grandes quantidades. Por outro lado, as mudas em um mesmo cão não acontecem sempre da mesma maneira durante toda a sua existência e, as condições em que ele vive (dentro de casa, aquecimento) têm uma grande influência na evolução deste fenômeno fisiológico. Freqüentemente interpretada como uma queda dos pêlos, a muda corresponde, na realidade, a um intenso crescimento de novos pêlos que leva à queda da antiga pelagem.

Como acontece?

Cada folículo piloso passa, portanto, por três fases sucessivas, denominadas anagêneo, catagêneo e telogêneo.

O anagêneo corresponde ao período de crescimento do pêlo. Durante este período, as células do bulbo piloso dividem-se ativamente. Por baixo do antigo pêlo forma-se um botão, que expulsa o primeiro: é a muda. Ao mesmo tempo, o bulbo afunda na derme.

O catagêneo é a fase de regressão do folículo. A base do pêlo se transforma numa espécie de massa desprovida de células vivas.

Durante o telogêneo já não existe nenhuma atividade e o pêlo morto só está preso à pele pela bolsa fibrosa que envolve o canal folicular.

No cão, nem todos os pêlos chegam simultaneamente ao mesmo estágio de desenvolvimento (como acontece por vezes com os roedores, que durante algum tempo parecem ficar nus). Todavia, sob certas condições patológicas, o crescimento do pêlo cessa e os cães ficam só com pêlos telogênicos. Este tipo de modificação pode ser vista por meio de um exame dos pêlos no microscópio; no cão que se encontra nesse caso, a pelagem torna-se menos densa, não devido àqueda dos pêlos mas sim pela falta de pêlos de substituição: essa enfermidade chama-se alopecia.

Em algumas raças, o ciclo prolonga-se por muito mais tempo do que o normal da muda e a pelagem pode demorar mais de um ano para se desenvolver e atingir o comprimento final (raças de pêlo comprido).

A queda do pêlo leva a novo nascimento (o telogêneo dá lugar ao enogêneo). Por isso, verifica-se a necessidade de uma escovação cotidiana que elimine os pêlos mortos e ao mesmo tempo faça uma boa massagem na pele e favoreça o crescimento de novos pêlos.

AS VERDADEIRAS QUEDAS DE PÊLO

Conhecido este ciclo, distinguem-se dois grandes tipos de anomalias da pelagem: a queda anormal ou a destruição do pêlo e as alopecias devidas a uma anomalia do crescimento. Em todo o caso, distinguir um tipo do outro é, às vezes, uma tarefa delicada.

A queda anormal ou a destruição do pêlo

A destruição dos pêlos deve-se, principalmente, a causas locais, como as doenças parasitárias.

As micoses devidas ao desenvolvimento de fungos, que se alimentam da queratina dos folículos pilosos e provocam a quebra dos pêlos pela base, produzem lesões, freqüentemente circulares em toda a pelagem. Quando os pêlos ficam destruídos, o fungo desaparece e começam a crescer novos pêlos no centro das lesões em vias de cura. Mas um cão afetado por micose, pode continuar infestado durante longo tempo, pois novas lesões originam-se constantemente.

Os demodex, por seu lado, são minúsculos artrópodes que se desenvolvem no canal folicular e na glândula sebácea anexa. Estes parasitas sufocam o pêlo, que acaba caindo, observando-se o mesmo tipo de lesão do caso anterior.

O ácaro da sarna, os carrapatos e as pulgas produzem uma violenta coceira que leva o animal a coçar-se furiosamente, fazendo com que o pêlo se quebre. Como a queda destes últimos é irregular (madeixas), a pelagem assume um aspecto irregular e a pele fica irritada e vermelha. Alguns produtos cáusticos podem ter os mesmos efeitos.

Às vezes, observa-se uma queda violenta e simultânea de grande parte da pelagem. O fenômeno, a que se dá o nome de alopecia generalizada, verifica-se quando existem doenças febris, em conseqüência de um parto, na época do cio ou depois de emoções fortes (este último caso também se verifica no ser humano). Em geral, a uma queda de pêlo tão violenta segue-se o nascimento de pêlo novo.

As alopecias

Nas alopecias o pêlo não nasce. A lesão pode ser pequena, circular, localizada, por exemplo, no lugar da picada, de uma injeção de um remédio ou de uma vacina (este tipo de reação é imprevisível). Mas também pode ser um sintoma de uma deficiência geral devida a uma doença sem relação direta com a pele, ou velhice. Assim como o homem se torna calvo com a idade, no cão que envelhece é cada vez mais difícil renovar a pelagens.

O mais freqüente é a alopecia traduzir transtornos hormonais graves. Realmente, o pêlo está na dependência direta de um grande múmero de hormônios que atuam direta ou indiretamente sobre o folículo, com um efeito hormonal dependente de um sensato equilíbrio. Assim, o hipotiroidismo costuma, ser acompanhado de uma alopecia progressiva do lombo, que respeita unia simetria. Quanto à doença de Cushing, devida a um excesso de hormônios corticóides, tanto pode provocar as mesmas anomalias como traduzir-se numa produção de placas. O desequilíbrio entre os hormônios sexuais (nos machos ou nas fêmeas) é, geralmente, a cansa de uma alopecia que começa pela face posterior das coxas.

Finalmente, algumas alopecias são hereditárias. Observam-se em certas raças, como nos cães pelados do México ou da China, ou os Shar Pei. A alopecia também pode estar associada a rima característica selecionada, e é esse o caso das variedades diluídas (azuis ou isabelas) de algumas raças (Dobermann, Dogue Alemão) e dos Setters Irlandeses dourados. De origem genética, é praticamente incurável.

Observam-se alopecias hereditárias localizadas, como a orelha de couro do Dachshund. Em alguns exemplares, esta anomalia consolida-se com a idade. Pode desaparecer espontaneamente e voltar a aparecer. Algumas raças, com o mesmo tipo de pelagem do Dachshund, também podem ser afetadas pela alopecia.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Raiva Canina

A Raiva Canina é uma das principais e mais conhecidas Zoonoses (doenças e infecções que se transmitem entre os animais vertebrados e o homem). Por suas conseqüências seríssimas e por seu caráter incurável, sempre preocupou criadores e pesquisadores do assunto.

A Raiva é uma doença contagiosa, que se transmite pelo contato, e de caráter agudo, ou seja, quando os sintomas aparecem são de grande intensidade. É causada por um vírus (Rhabdovirus) que atinge de maneira letal o sistema nervoso do indivíduo contaminado. Caracteriza-se por perturbações nervosas de origem cerebral e medular, com excitação, depressão, paralisia e finalmente a morte do animal.

A raiva é transmitida por meio da saliva dos cães raivosos, que pode já contar os vírus da raiva até 10 dias antes da manifestação dos primeiros sintomas da doença. Por atacar o sistema nervoso, as mordidas no rosto e braços são muito mais perigosas do que as nas pernas.

O período de "encubação" do vírus após a mordida é de 20 a 60 dias, tanto para o homem quanto para os animais. O cão pode apresentar 3 tipos de raiva:

* Raiva Furiosa – começa com um período inicial chamado "melancólico" que dura de algumas horas até 3 dias. Neste período o que chama a atenção é a mudança na conduta do cão, que tem seus hábitos totalmente alterados. Os principais indícios são: o cão tenta esconder-se sob os móveis (ou atrás deles), procura lugares escuros e atende raramente aos chamados do dono. Tem muita atividade (não pára quieto em lugar nenhum), escava o solo com intensidade, late ou morde o ar sem motivo aparente. Muitos cães passam a lamber ou morder o lugar da mordida. Recusam alimentos mas procuram ingerir suas próprias fezes. Nesta fase, procuram água com freqüência mas não conseguem bebê-la além de salivar muito. Após este período vem uma fase de extrema excitação com ampliação dos sintomas anteriores mas com grande violência/fúria. Costumam fugir da casa e geralmente não retornam ao lar, atacando outros cães no caminho. Segue-se a esta fase as paralisias da laringe, faringe e a salivação é abundante. No terceiro ou quarto dia da doença o cão entra no estágio paralítico, seguido da morte do animal em no máximo 48 horas.

* Raiva Muda – é o segundo tipo de raiva que pode atacar os cães e todo os sintomas iniciais da Raiva Furiosa são mantidos no seu período melancólico. O cão apresenta-se muito sonolento como se estivesse intoxicado. Ao contrário da Raiva Furiosa, não vagueia nem apresenta excitação, podendo mesmo estar calmo "além da conta". Em seguida o cão começa a apresentar as primeiras paralisias, especialmente no maxilar (queixo caído), mantendo a boca aberta constantemente. Os sintomas agravam-se até levar à morte do cão.

* Raiva Intestinal – o cão apresenta vômitos, cólicas e gastroenterite hemorrágica, e apesar de não apresentar sinais de agressividade nem paralisia, morre em 2/3 dias. É o tipo mais raro de raiva.

No homem, a raiva apresenta basicamente os mesmos sintomas que os animais, sendo que os mais importantes são a aerofagia (sensação de falta de ar ou "estrangulamento", causada pelos espasmos da faringe) e a hidrofobia (horror à água), além de sensação de angústia, insônias e hipersensibilidade.

Cuidados Importantes

* Os cães e gatos devem ser vacinados, por uma veterinário responsável, anualmente contra a Raiva.
* Sempre que tiver contato com um cão ou gato raivoso (ou suspeito) procure o serviço de controle de zoonoses de sua cidade, pois a vacina anti-rábica deve ser aplicada criteriosamente.
* Se for mordido por um cão raivoso, NÃO O SACRIFIQUE, já que ele deverá ser observado por pelo menos 10 dias, durante os quais serão procurados os sintomas da raiva. Caso seja encontrado algum sintoma no cão, será necessário proceder à vacinação, caso contrário, não é preciso tomar a vacina.
* Caso um cão que esteja atualmente imunizado (tenha sido vacinado contra a raiva) seja mordido por um animal comprovadamente raivoso ou por animais silvestres numa área onde há casos de raiva, ele deve ser revacinado e observado durante 90 dias. Animais não vacinados devem sofrer eutanásia ou se o dono não quiser, deve ficar confinado a um estrito isolamento durante 10 dias, após este período, e se estiver sadio poderá voltar ao seu dono.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Pulgas o que fazer com elas?

As pulgas são pequenos insetos marrons e sem asas. Elas dependem do hospedeiro, que neste caso são o cão e o gato, para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Há mais de 2000 espécies em todo o mundo, porém, a Ctenocephalides felis felis é a espécie mais comum, prevalecendo em mais de 90% dos cães e gatos. A fêmea da pulga deposita seus ovos (brancos com 0,5 mm de comprimento) no animal e, como não se fixam, caem no ambiente onde apenas dependem da temperatura e da umidade para eclodirem em larvas, num período de até 10 dias. Estas aprofundam-se nos carpetes, cobertores e frestas de pisos, onde se alimentam de restos orgânicos e fezes de pulgas adultas. Em 5 a 11 dias formam um casulo onde ocorre a forma de pupa. A 27ºC e 80% de umidade ambiental, podem se transformar em pulgas adultas em apenas 5 dias. Porém, tal fato só ocorre se houver animais ou pessoas no ambiente; caso contrário as pulgas podem permanecer no casulo por até 140 dias. Normalmente o ciclo de vida se completa em 3 a 4 semanas e as pulgas vivem no animal por mais de 100 dias. A partir do quarto dia se alimentando do sangue do animal, cada fêmea produz , em média, 20 ovos por dia durante 21 dias. Se não interrompermos o ciclo, a infestação no animal torna-se extremamente incômoda e maléfica à sua saúde.


As pulgas são transmissoras de parasitas aos animais e ao homem. Quando ingeridas pelos cães e gatos no ato de se lamberem ou se mordiscarem, ou pelo homem acidentalmente, levam, para o intestino, a forma infectante do Dipylidium caninum, verme cestóide, semelhante à Tenia, "solitária" do homem. Constitui-se, portanto, numa zoonose e pode, nos animais, levar a emagrecimento, diarréia, perda de pêlos e até à morte se não tratada. O animal apresenta coceira na região anal, arrastando a região no chão, e ,às vezes, podem ser vistas as proglotes do verme, pequenos reservatórios de ovos, em volta do ânus ou nas fezes, semelhantes a grãos de arroz.

Os gatos, por sua vez, são vítimas de um parasita sanguíneo, chamado Hemobartonella felis, transmitido naturalmente pela picada da pulga, causando a doença denominada de Hemobartolenose. Os sintomas são perda de peso, fraqueza, depressão e falta de apetite, devido a uma anemia que pode se tornar crônica. Se não tratados, mais de 30% dos gatos podem vir a óbito.

Como se não bastassem as doenças acima citadas, o incômodo da presença das pulgas sobre a pele do animal pode ser agravado se este desenvolver alergia às picadas deste inseto. Tanto o cão quanto o gato são passíveis de manifestarem uma hipersensibilidade em que basta uma picada por semana para induzir a uma coceira insuportável, induzindo o animal a se ferir, muitas vezes gravemente, o que exige um tratamento urgente. Quando não tratada no início, a alergia torna-se crônica, levando a alterações irreversíveis da pele e da pelagem, além de poder alterar o estado emocional do animal, que permanece em constante estado de estresse devido à coceira incessante. O cão ou o gato, em alguns casos, passa a comer menos e torna-se deprimido ou agressivo, dependendo de sua personalidade. É também, muitas vezes, isolado do convívio familiar por causa das condições de sua pele, que pode apresentar descamação e infecções produtoras de odores desagradáveis.

Como todos podemos ver, as pulgas não devem ser eliminadas e evitadas por toda a vida do animal apenas por ser um inseto, mas sim por interferir significativamente na saúde e bem-estar dos nossos fiéis companheiros.

Como proteger nossos animais?

Visto que as pulgas são capazes de pular até 30 cm, não havendo portanto a necessidade de contato íntimo, o cão ou o gato podem adquiri-las passeando na rua ou no próprio quintal, prédio ou carro onde possam ter acesso outros animais. Daí a importância de oferecermos a eles mecanismos de combate e proteção contra as pulgas. Caso o animal já as possua, ou apenas se queira evitar, há um verdadeiro arsenal disponível, o que escolher? Para cada caso há uma solução mais adequada, dependendo do grau de infestação, do tipo dos ambientes em que vive e frequenta, do número e condições dos animais com quem tem contato e se é alérgico ou não. Tais fatores vão orientar o esquema de erradicação das pulgas quanto aos medicamentos e período necessários para tal.

Podemos encontrar uma variedade enorme de sabonetes, shampoos, pós, talcos, sprays e coleiras anti-pulgas, alguns para serem usados nos cães e gatos e outros nos ambientes, porém atualmente contamos com medicamentos mais modernos, seguros e eficientes. Em tal grupo encontramos o Frontline (Spray e Top Spot), o Advantage Spot On e o Program. O Frontline e o Advantage atuam matando as pulgas em até 24 horas, não sendo absorvidos pela pele, possuindo efeito contínuo por 30 a 60 dias, dependendo do produto e da espécie do animal. O Program interrompe o ciclo reprodutivo das pulgas, impedindo-as de se proliferarem, e encontra-se em forma de comprimidos para cães e líquido para gatos. Age durante 30 dias e possui uma substância que circula inativa pelo sangue do animal até ser ingerida pela pulga na picada.

A dedetização periódica dos locais frequentados pelos animais, desde que realizada por empresas especializadas, ou caseira com produtos idôneos, auxilia no controle das pulgas do animal devido à erradicação das formas intermediárias que se encontram no ambiente. No caso de serem utilizados aspiradores de pó com sacos não descartáveis, é recomendado colocar pó anti-pulga nestes para que não se tornem ninhos em potencial, devido ao calor e à quantidade de restos orgânicos acumulados.

É muito importante que se saiba que todos os produtos são capazes de induzir a intoxicações caso não sejam utilizados de acordo com as recomendações do fabricante, ou seja, algumas substâncias não podem ser ingeridas, utilizadas nos animais (só no ambiente), em filhotes de até uma certa idade, em gatos, em fêmeas prenhes ou em lactação ou em animais que possuam algum problema de saúde específico. Ou seja, além de proteger a saúde dos animais e das pessoas (que convivem com estes e/ou vão manipular os produtos), seguir rigorosamente as instruções da embalagem permite obtermos o máximo do efeito anti-pulga.

Se possível, este controle deve ser realizado continuamente, visto que não possuímos estações climáticas bem definidas, havendo períodos quentes até mesmo durante o inverno, que permitem a reprodução eficiente das pulgas. Devido à grande quantidade existente e ao constante surgimento de novos produtos anti-pulgas, recomenda-se consultar o médico-veterinário antes de adquiri-los a fim de se garantir o melhor resultado possível para cada caso, dependendo do grau de infestação, da espécie animal, da idade, do tipo de pelagem e do estado de saúde do nosso bichinho. O importante é não desprezarmos este pequeno inimigo, que, por viver há mais tempo que nós neste planeta, encontra-se muito bem adaptado ao nosso meio-ambiente, acompanhando-nos sempre que puder.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Primeiros Socorros para os Cães

O texto abaixo é uma tradução, feita pela nossa leitora e veterinária, Claudia C. Youle a partir de um texto do American Animal Hospital Association (AAHA) http://www.healthypet.com. Apesar de ser altamente informativo, gostaríamos de lembrar a todos que NADA substitui a visita regular ao seu veterinário de confiança e somente ele/ela saberá o que é melhor para o seu animal, podendo cuidar dele pessoalmente e prescrever medicamentos e exames quando preciso.


Primeiros socorros para animais de estimação:

Dicas e tratamentos para emergências

Estar preparado para uma emergência é muito importante para o seu animal. Damos ênfase mais uma vez ao fato de que, se esta emergência acontecer, você NÃO DEVE PROCURAR AJUDA ON-LINE , principalmente se o seu animal estiver muito machucado e/ou doente. Nós não podemos ajudar nestas situações. Somente o seu veterinário pode ajudá-lo. Para ajudá-lo a se preparar para qualquer emergência que possa acontecer, preparamos algumas dicas de como proceder com seu animal.

A primeira dica é perguntar ao seu veterinário como você poderá encontrá-lo caso aconteça alguma emergência.

Ferimentos por Mordidas

* Aproxime-se do animal calmamente para evitar uma mordida. Coloque uma mordaça (*qualquer ser vivo, quando em dor extrema, morderá qualquer pessoa se o toque desta lhe causar mais dor ou medo) mas cuidado para não apertar demais e dificultar a respiração do animal. Limpe os ferimentos com muita água limpa. Cubra os ferimentos grandes e abertos para que permaneçam limpos. Faça compressão em ferimentos que estejam sangrando muito. NÃO faça torniquete. Os ferimentos causados por mordidas geralmente infeccionam e precisam de cuidados profissionais. Ligue para o seu veterinário .

Hemorragias

* Aplique uma pressão direta e firme sobre a área hemorrágica até que o sangramento pare. Evite bandagens que possam prender a circulação e torniquetes.
Ligue para seu veterinário imediatamente.

Animal que parou de respirar

* Verifique se o animal está engasgado com um corpo estranho (veja ENGASGO).
* Se o animal não estiver respirando, coloque-o em uma superfície firme com o lado esquerdo para cima. Cheque o batimento cardíaco colocando seu ouvido no peito do animal. Para localizar o ponto certo , dobre gentilmente a pata dianteira até que o "cotovelo" encoste nas costelas. Este é o ponto ideal para detectar os sons cardíacos. Se o coração estiver batendo mas o animal não estiver respirando, feche a boca do animal, ponha sua mão bem próximo ao focinho, para dar firmeza, e sopre diretamente no nariz dele e não na boca até que você veja o tórax se expandindo. Repita de 12 a 15 vezes por minuto.

Ao mesmo tempo, se não houver batimentos cardíacos, faça massagem cardíaca.

* O coração se localiza na metade inferior do tórax, atrás do "cotovelo" da pata dianteira esquerda. Coloque uma mão por debaixo do animal para aparar o tórax e coloque a outra mão por cima do coração. Faça compressão do coração gentilmente. Gatos e cães muito pequenos podem receber a massagem cardíaca através da compressão do tórax entre o polegar e os demais dedos da mão (* finja que vai pegar um livro em uma prateleira, a maneira que seus dedos envolverão o livro é como seus dedos devem envolver o tórax do animal). Faça a massagem cardíaca 60 vezes por minuto, ou seja, uma vez por segundo e alterne com a respiração artificial. Duas pessoas são necessárias para um bom trabalho.
Ligue para o seu veterinário imediatamente!!! Aprenda a usar estas técnicas antes que você precise delas!

Queimaduras (química, elétrica, térmica )

* Lave imediatamente a área queimada com grande quantidade de água fria. Coloque uma saco de gelo no local por 15- 20 minutos. Atenção: não ponha o gelo diretamente sobre a pele do animal, envolva-o em uma toalha ou outro tecido limpo.
Ligue imediatamente para o seu veterinário.

Engasgo (dificuldade respiratória, constante movimento de pata na boca, lábios e língua azul)

* Olhe dentro da boca e procure um corpo estranho visível. Se encontrá-lo, remova-o com uma pinça ou alicate de ponta comprida para que o animal consiga respirar. Tenha EXTREMO cuidado de não empurrar o corpo estranho mais para dentro da garganta. Se o objeto continua alojado e imóvel, coloque o animal deitado de lado e faça pressão na altura das costelas com a palma da sua mão, 3 ou 4 vezes. Repita mais algumas vezes até o deslocamento do corpo estranho.

Ligue para o seu veterinário imediatamente, mesmo que você tenha conseguido retirar o corpo estranho pois ele pode ter causado ferimentos internos. Não deixe para depois!

Intermação (respiração acelerada e dificultosa, vômitos, colapso, temperatura elevada)

* Coloque o animal em uma banheira, balde ou bacia com água fresca, não use água fria pois pode causar choque térmico. Um banho de mangueira ou envolver o animal em uma toalha molhada também ajuda. Não coloque a cabeça do animal debaixo d’água. Ligue para seu veterinário imediatamente!!!

Envenenamento

* Anote o que foi ingerido e a quantidade (*se for um produto químico ou veneno que você tinha em casa, leve a caixa para o veterinário, muitas vezes as caixas trazem além da base química do remédio, procedimentos de emergência e telefones de centrais toxicológicas).
* Não induza vômitos!!! No caso de envenenamento de pele, lave com bastante água e um sabonete suave. Ligue para o seu veterinário imediatamente.

Vômitos

* Suspenda a alimentação por 12-24 horas. Depois que o vômito cessar, dê pedras de gelo por 2 horas e comece a aumentar o volume de água e comida até a quantidade normalmente ingerida por dia. Ligue para seu veterinário.

Diarréia

* Suspenda a alimentação por 24h mas dê água à vontade. Dê cubos de gelo. Ligue para seu veterinário

Fonte: www.dogtimes.com.br

Coronavirose

Histórico

Embora tenha o virus Corona sido isolado de frangos em 1937 por Beaudette e Hudson, sua identificação e correspondente distribuição mundial somente a partir de 1971 veio ocorrer. Pelo fato dos vírus localizarem-se em forma de uma coroa nas células em que se replicam, deu motivo a sua denominação: corona. Foto dos mesmos poderá ser visualizada no site na Internet abaixo, efetivada pelo prof. Stewart MacNulty da Universidade de Ciências Veterinárias de Belfast, do Reino Unido (http://www.life.anu.edu.au/viruses/Images/Queensun/vsd14_c.htm)

Recentemente escrevi artigo para este site, sobre Parvovirose, doença que juntamente com a Coronavirose são entre as doenças virais as causadoras das mais sérias infeções intestinais em cães principalmente. Porém, o vírus Corona não infecta apenas cães, como também bovinos, gatos e outros animais, e inclusive o homem, motivo pelo qual deve ser incluída entre as zoonoses.

Formas de Contágio

A forma aceita de como se processa a contaminação dos animais, tanto para o virus Corona quanto aquele da Parvovirose, é mais freqüentemente a través das fezes de animais enfermos dessa moléstia. Os dejetos de animais enfermos com essa virose devem portanto merecer especial cuidado com a finalidade de impedir-se a continuidade de alastramento da infeção para outros animais suscetíveis. Tais dejetos além de serem removidos para locais onde possam ser esterilizados, devem tambem tais locais serem desinfetados com soluções apropriadas.

O período de incubação, tal seja, aquele período que vai entre o contágio com o vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas está em torno de 1 a 3 dias, ou seja, extremamente curto quando comparado aos de outras doenças virais.

Como também ocorre com o vírus da Parvovirose, o vírus Corona também infecta preferencialmente o trato intestinal dos animais e muito raramente espalha-se para outros órgãos do mesmo animal. A intensidade desses sintomas é variável e em alguns casos é mesmo inexistente algum sintoma, o que nos leva pensar estar a virose latente no organismo do animal, a espera de uma queda da sua resistência para vir a exteriorizar-se.

Sintomas da Doença

Entre os possíveis sinais de encontrar-se o animal infectado inclui-se a diarréia, vômitos, perda do apetite, letargia e febre. Na diarreia em geral não é observada presença de sangue, adquirindo as fezes coloração alaranjada porém sem odor fétido. Muitos cães infectados com o virus Corona melhoram sem nenhum tratamento após alguns dias, passando a não apresentarem mais nenhum sintoma, o que atribui-se suas próprias defesas orgânicas haverem sobrepujado a infeção, porém nestes casos quando efetuadas provas sorológicas de seu soro sanguíneo, será detectado título positivo para coronavirus. Porém, animais jovens são os que mais freqüentemente apresentam os mais sérios sinais da doença, podendo mesmo virem a sucumbir da virose. Têm sido também assinalados casos, em que há simultaneidade das infecções virais por Corona e Parvovirose, e nestas os sintomas são mais severos ainda.

Tratamento dos Enfermos

Como ocorre com as enterites virais em geral, o tratamento dos animais enfermos resume-se a mero suporte (sintomático), já que não existem medicamentos específicos contra os vírus em geral. Com o fito de ser impedida desidratação do enfermo causada pelos vómitos e diarréia, a medida terapêutica principal resume-se na administração tanto oral quanto parenteral, de soro fisiológico ou glicosado, e nestes associados necessariamente também Vitaminas C e do complexo B, que exercem comprovada eficácia como protetoras que são das células do trato digestivo, além de coibirem o vômito.

Alimentação via oral em geral é quase impossível, devido os vômitos que apresentam os doentes, podendo-se em alguns casos tentar a administração de mingaus bem cozidos de farinhas e amiláceos em geral.

Antibióticos e quimioterápicos de ação intestinal podem ser administrados quando os sinais intestinais são severos, tais como aqueles derivados do Bismuto e Pectatos em geral.

Administração parenteral de gama-gl;obulinas específicas é terapêutica que surte efeito, quando procedida logo quando constatados os primeiros sinais da doença.

Diagnóstico Diferencial

Devido a semelhança dos sinais clínicos dessa virose com aqueles de outras viroses e principalmente com os da Parvovirose, sua diferenciação destas só é possível a través de exames laboratoriais especiais.

Os exames post mortem de animais que vieram a sucumbir do mal, também são pouco elucidativos, devido as lesões intestinais causadas pelo Corona serem pouco perceptíveis e não específicas, além de se alterarem rapidamente após a morte do animal.

Vacinação Preventiva

Vacinas existem para prevenirem o mal, porém sua eficiência é ainda questionável por muitos autores. Adicionalmente, a proteção proporcionada por essas vacinas existentes é bastante fugaz, desaparecendo rapidamente os anticorpos específicos da circulação do animal vacinado após breve tempo.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Cinomose Canina

O que é a Cinomose Canina ?

A Cinomose Canina é uma doença causada por vírus (família Paramyxoviridae) e sua transmissão é pelo ar, principalmente através dos aerosois de secreções dos animais infectados, que poderão eliminar o vírus por vários meses.

O vírus é sensível a solventes lipídios e a maioria dos desinfetantes e é instável fora do organismo do hospedeiro. Os filhotes se tornam mais suscetíveis ao vírus quando diminuem os seus títulos de anticorpos maternos proveniente do colostro, isto ocorre em média a partir da 6a. semana. A doença ocorre com maior freqüência em cães jovens, porém cães de todas as idades poderão ser infectados.

Sinais clínicos

Os sinais clínicos, duração e gravidade da doença irão depender de alguns fatores tais como: estado imunológico do animal, virulência da cepa, órgãos afetados pelo vírus entre outros. Os sinais clínicos podem ou não seguir uma cronologia, porém geralmente a Cinomose é uma doença aguda e febril. Esta febre é bifasica, tendo um pique febril de 3 a 6 dias após a infecção e dura de 1 a 3 dias. O segundo pique febril ocorre alguns dias ou semanas após o primeiro e pode durar uma semana ou mais, nesta fase podem surgir também sintomas a nível dos tratos gastrointestinais e respiratório. Através de exames laboratórios do sangue, o médico veterinário, já poderá observar algumas alterações.

A nível respiratório os sintomas clínicos mais comuns são: corrimento nasal mucopurulento; descargas nasais; dispnéia, acumulo de material mucopurulento no canto medial dos olhos; tosse seca que poderá se tornar úmida e produtiva, apatia e anorexia (perda do apetite).

A nível do trato gastrointestinal os sinais comumente encontrados são: vômitos e diarréias podendo ser estas catarrais e/ou hemorrágicas.

Com o agravamento da doença, pode ocorrer o aparecimento de sintomatologia nervosa quando o sistema nervoso é afetado. A partir deste momento a probabilidade de recuperação se tornam mais remota, existindo uma gama de sintomas neurológicos, tais como: convulsões, enfraquecimento e paralisia dos membros, principalmente os posteriores, sintomas cerebelares (tremores de cabeça, hipermetria) e vestibulares(cabeça pêndula, ataxia, nistagmo).

Ocorre ainda contração localizada de um músculo ou grupo de músculos (tiques, espasmos), ataques convulsivos caracterizados por movimentos de mastigação da mandíbula com salivação, que se tornam mais freqüentes e graves. Observa-se ainda movimentos de andar em circulo e "pedalar", usualmente com micção e defecação involuntária.

O curso da doença pode ser rápido (10 dias) ou se prolongar por semanas e/ou meses. Os animais que sobreviverem à Cinomose, poderão se recuperar normalmente, ou então, ter seqüelas para o resto de suas vidas, tudo irá depender da gravidade da doença.

A Cinomose é uma doença que pode ser evitada, basta que se siga corretamente as vacinas a partir de 45 dias, consulte o seu veterinário.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Controle de Carrapatos

A infestação de carrapatos no cão, além de causar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose.

A anemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessário uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas. Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.

Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.

Mas o que fazer para evitar que o cão pegue carrapatos?

Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão frequenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o cão pode se infestar.

E como combater o carrapato?

Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Assim, combater o carrapato é difícil.

Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante muitos meses. Assim, muitos são os casos de proprietários que vivem combatendo o carrapato no cão, mas nunca conseguem exterminá-lo por completo.

Um outro detalhe é que os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Dessa forma, todos esses lugares tem que ser tratados e não os cães somente.

Um combate eficaz ao carrapato inclui:

No animal:

* banhos carrapaticidas. Quando a infestação é grande, repetir os banhos a cada 15 dias;
* animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;
* produtos carrapaticidas de longa duração, em gotas para aplicação tópica (local) ou spray, podem ser aplicados, a critério do veterinário.

No ambiente:

* uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
* em canis de alvenaria, o uso da "vassoura de fogo" é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias;
* se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso;
* mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.

Importante:

* filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas.
* CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto.
* banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave.
* animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados.
* existem carrapaticidas para uso em cães, porém, muitas vezes são recomendados produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos.
* retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.

O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Duvidas Freqüentes na Alimentacao

Meu cão não come ração. Como acostumá-lo?
De maneira geral a ração industrializada é o meio mais simples, eficaz e recomendado para alimentar os cães. São práticos para os donos e contém todos os nutrientes de maneira balanceada para que o cão se desenvolva bem.
O principal obstáculo para que o cão se acostume com a ração - exceto nos casos em que alguns raros cães são alérgicos a algum ingrediente - é o proprietário, que sente ´culpa´ por obrigar o cão a comer ração.
E como os cães são mestres na arte do drama, enquanto ele perceber que se fizer escândalo ou greve de fome ao lado da mesa vai ganhar alguma coisa diferente não vai querer comer a ração mesmo.
Nunca se viu um cão morrer de fome numa casa em que tenha comida! Portanto, o caso é criar o hábito.
Se ele sempre comeu comida caseira, o ideal é ir misturando ração e comida e aos poucos ir diminuindo a quantidade de comida e aumentando a ração.
Fixar horários de alimentação também é essencial. Forneça a ração duas vezes ao dia - para cães adultos - e caso ele não coma, simplesmente tire o prato. Na próxima vez ele vai pensar melhor.
Evitar dar petiscos fora dos horários das refeições também é um bom começo.

Qual é a Melhor Ração para o meu cão?
Não existe uma ração boa que atenda da mesma forma todos os cães. Existem cães que podem adaptar-me melhor a um tipo de ração e não a outro, ainda que o segundo seja considerado melhor.
A indústria de rações divide a produção segundo a qualidade da matéria-prima empregada para a produção da ração. As rações com a melhor qualidade de matéria-prima são as super-premium, seguidas pelas rações Premium e Standard. O mais importante na escolha da ração é consultar o veterinário que acompanha o cão e pedir a ele uma indicação que atenda de maneira ideal às necessidades do seu cão.

Qual a quantidade de ração que eu devo dar ao meu cão?
A quantidade de ração que você deve dar depende da ração que você está adotando. Em tese, quanto melhor a qualidade da ração, maior será o aproveitamento do cão e menor a quantidade necessária.
Todas as rações trazem nas embalagens as quantidades diárias recomendadas de acordo com o grau de atividade do cão e sua idade. Na dúvida, a melhor coisa é consultar o veterinário que cuida do seu cão e que conhece o tipo de atividade que você proporciona a ele.

Tenho um cão e um gato. O cão adora a ração do gato. Faz mal?
As necessidades nutricionais de cães e gatos são COMPLETAMENTE diferentes. Por isso existem alimentos diferentes. Não se deve substituir as rações em nenhum dos dois casos.

Posso deixar a ração o dia todo?
A não ser que não haja outra forma, é preferível estabelecer horários para as refeições. Estabelecendo horários fixos, além de você controlar a quantidade de comida ingerida pelo cão, você evita que outros animais e insetos contaminem a ração do seu cão.
O que nunca deve faltar ao seu cão é água limpa e fresca.

Quantas refeições eu devo dar para o meu cão?
O ideal para um cão adulto é que a porção diária de ração seja dividida em duas refeições. Lembrando sempre que no caso dos cães de guarda, a refeição deve ser evitada nos horários em que ele deve ´trabalhar´, uma vez que após as refeições o metabolismo tende a diminuir para que o organismo se ocupe da digestão.
Filhotes após o desmame devem comer de 3 a 4 vezes por dia.

Posso usar leite para amolecer a ração? É verdade que os cães não podem tomar leite?
Em primeiro lugar, a não ser que estejamos falando de filhotes em processo de desmame ou de cães idosos em que os dentes caíram, não há a menor necessidade de amolecer a ração. Amolecer a ração com água ou com leite faz com que ela em pouco tempo azede o que pode causar grandes diarréias ao cão.
Os cães não digerem bem o leite de vaca porque o leite de vaca é rico em lactose. Por isso, normalmente após o processo de desmame não há nenhuma recomendação para que leite faça parte da dieta do cão. E neste caso, estamos falando de qualquer leite: desnatado, gordo ou semi-desnatado.

Meu cão enjoou da ração. Posso trocar?
Poder, pode, mas é importantíssimo entender que, ao contrário de nós, que possuímos um aparelho digestivo capaz de digerir qualquer alimento, o aparelho digestivo do cão desenvolve uma flora intestinal específica para o tipo de alimento que ele está recebendo. Por isso, ao trocar a ração é importante fazer a adaptação paulatinamente, misturando a ração nova e a antiga em partes iguais e aos poucos ir deixando só a nova.
Caso a adaptação seja impossível, esteja preparado para enfrentar uma bela diarréia.

Até quando devo dar ração de filhote para o meu cão?
Normalmente para raças pequenas, considera-se adulto um cão de 12 meses. Em raças maiores este prazo vai até 18 meses. A troca de ração de filhote deve ser acompanhada e autorizada pelo veterinário, que é quem conhece o ciclo de desenvolvimento do seu cão.

Que outros alimentos posso dar para o meu cão?
De maneira geral, prefira sempre os petiscos e latinhas formuladas especialmente para cães.
Frutas, exceto as cítricas, podem ser dadas com moderação e após consulta ao seu veterinário. O importante, sempre, é que o cão não troque o petisco pela refeição balanceada.

Posso dar restos de comida para os cães?
Não se deve dar restos de comida para cães. Especialmente diante da variedade de rações existentes.
Existem pessoas que, através de um programa alimentar balanceado, alimentam seus cães com a chamada Alimentação Natural, mas esse programa alimentar não tem nada a ver com dar restos de comida aos cães.

Meu cão está gordo. Como fazer para emagrecê-lo?
A primeira coisa é ter certeza se a quantidade que ele está comendo é adequada.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Como escolher a melhor racao

Falar sobre alimentação, mais especificamente de ração para cães e gatos pode parecer um tema bastante simples, afinal estamos falando de uma embalagem que se compra em pet-shop ou supermercado e já vem pronta para servir. Na verdade não é bem assim, afinal aquela prateleira está cheia de tipos diferentes de rações, qual será a mais indicada para meu cão?


Rações Premium? Super Premium?

Vamos começar falando em qualidade do alimento. As rações estão agrupadas conforme o tipo da matéria prima utilizada na sua fabricação (veja tabela abaixo com as principais marcas em cada categoria). As chamadas super-premium são as que possuem melhor fonte, seguidas pelas rações premium. Vamos usar como exemplo as fontes de proteína: o cão apresenta um aproveitamento maior se a base da proteína for o frango ou o ovo. Essa proteína do frango pode ser dos pés, das víceras, da carcaça ou da carne propriamente dita, é claro que existe proteína em todas essas partes mas a existente na carne é de qualidade superior a todas as outras, então temos uma matéria prima de melhor qualidade na ração que utiliza essa fonte do que as rações que usam as outras, embora todas contenham proteína na sua formulação. É por isso que muitas vezes achamos uma ração muito cara perto de outra mas se formos procurar saber o porquê dessa diferença é muito provável que a matéria prima utilizada por uma seja bastante superior a outra, isso com certeza é um dos fatores.

Agora que escolhemos uma ração de boa qualidade ela estará dividida em diversos sub tipos como filhotes, adultos, alta energia, diet, tamanho do cão...

De maneira geral, um cão é considerado filhote até um ano de idade, salvo em algumas raças muito grandes onde podemos considerar ate um ano e meio, nesse período ele deverá comer a ração apropriada à sua idade e porte da raça quando adulta, isso acontece porque um filhote de maltês terá necessidades diferentes de um filhote de Dog Alemão, tanto no aporte de nutrientes quanto no tamanho do grão da ração, afinal, um cão do tamanho de um maltês terá, por volta dos seis meses, um tamanho já definido enquanto o dog alemão estará em plena fase de crescimento.

Adultos e filhotes... cada um na sua...

Muitas pessoas que já tem um cão e acabam adquirindo outro querem comprar uma mesma ração para os dois, isso é possível quando os cães ficam adultos e tem tamanhos no mínimo parecidos. Caso não exista a possibilidade de separá-los nem no momento da alimentação é mais indicado que o adulto coma a ração do filhote que está em pleno desenvolvimento, mas isso pode acarretar alguns problemas como a obesidade do mais velho devido ao aporte maior de nutrientes na ração do filhote.

No caso de cadelas prenhes o que acontece é um gasto exagerado de energia devido, principalmente, à produção do leite, que faz com que mudem as necessidades calóricas da fêmea sendo necessário alterar a ração durante essa fase fornecendo rações próprias para filhotes, o que deve ser corrigido na fase de desmame.

Existem também rações apropriadas aos níveis de atividade do cão, um animal de trabalho como um cão que anda ao lado de um policial precisa de mais energia do que o cão que esta em casa esperando o dono chegar do trabalho.

Diet? Light?

Quanto às rações diet, diferente do que muitos pensam, ela não é indicada somente para manter a forma. Existem rações diet para regimes ou até para manutenção do peso ideal mas o termo diet está diretamente relacionado a tratamentos como por exemplo um cão que apresenta problemas cardíacos vai precisar de uma dieta sem sal ou um problema renal uma dieta com menos proteína, então temos as rações com formulações já prontas.

As rações são, sem duvida, o alimento mais indicado para os cães, já vem prontas e totalmente balanceadas para serem usadas mas para isso e necessário um certo critério na escolha e conhecimento tanto do animal e suas necessidades quanto dos produtos que o mercado oferece, portanto caso você tenha duvidas procure o veterinário e peca a indicação do melhor alimentação para o seu cão, afinal ele é único e só quem o conhece pode indicar com precisão as necessidades dele.

Fonte: www.dogtimes.com.br

Dilema da Alimentacao

A base da alimentação dos cães deve ser uma ração de boa qualidade. As rações industrializadas tendem a ser a melhor e mais completa forma de alimentação para o seu cão. Existem no mercado rações que contemplam todas as necessidades de nutrientes do seu cão e a adição de complementos, como por exemplo cálcio ou vitaminas, não são mais necessários. Existe também uma variedade enorme de produtos, que visam a atender as diversas fases de vida do animal (rações específicas para filhotes, cães adultos, cães obesos, cães com alergias, etc.) Por todas estas características, não há necessidade de complementar a alimentação com comida caseira.


* As rações são mais práticas, mais fáceis de conservar, armazenar e transportar.
* Não há a necessidade de prepará-las; elas podem ser oferecidas secas. Caso você a umedeça com água ou leite, não a deixe no prato por muito tempo, pois ela fermentam e pode fazer mal ao seu animal. Para os filhotes deve ser oferecido ração específica para eles, cuja formulação leva em conta as suas necessidades nutricionais que são diferentes das dos adultos.
* Frutas e legumes podem ser dados à vontade.
* Evite dar pão fresco, doces, peixe com espinhas, ossos de frango, carne de porco, batata e feijão.
* Cuidado com leite de vaca, pois ele pode causar diarréia em alguns cães.
* Filhote deve receber 4 refeições por dia. Quando adulto receberá apenas 2.
* Não deixe sua refeição exposta por mais de 30 minutos. Habitue-o a comer no momento em que é servido.
* Sempre vale lembrar que os preços variam muito, mas existem boas rações com preços razoáveis (lembre-se que uma boa ração precisa de menores quantidades para alimentar bem o seu cão e pode te economizar um bocado de dinheiro em remédios mais tarde).
* Consulte o seu veterinário para poderem juntos determinar qual é a melhor ração para o seu cão.

Fonte: www.dogtimes.com.br
 

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